Conta-me o teu passado e saberei o teu futuro, já dizia Confúcio. Não tem jeito, não adianta fugir: tudo o que você é decorre de seu passado. E quando dá aquela nostalgia? Ah, é muito bom relembrar os jogos de queimada, de tabuleiro, de dominó (nunca gostei de pega-pega ou esconde-esconde. Odiava quando era a minha vez de correr atrás do povo. Me sentia meio idiota.), os desenhos e programas infantis da televisão. Tah, tudo bem, existem coisas que merecem ser banidas de qualquer lembrança, tipo aquele(s) mico(s) da adolescência. No meu caso ainda sofro certos constragimentos com um pouco frequência… Snif snif.
Acho que não é à toa que me interesso tanto por história, de civilizações antigas à queda do Muro de Berlim. Só não vejo muita graça na história do Brasil. Se fosse um país mais justo, talvez seria um pouco mais nacionalista.
Sou meio infantil nostálgica. Gosto de músicas, desenhos, filmes e brincadeiras que fizeram parte da minha vida até uns 13 anos. Numa era em que as pessoas dizem “quem vive de passado é museu”, me sinto o próprio antiquário. De vez em quando no final da aula me surpreendo mandando um “cruj, cruj, cruj, tchaau!” com gestos e empolgação para as minhas amigas ao invés de um adulto e formal “tenha um bom almoço, até amanhã”.
Já que falei nisso, quanta saudade tenho do TV Cruj! (mais…)