Caparaó

Na divisa de Minas com Espírito Santo se encontra a Serra do Caparaó. Foi pra lá que eu fui com o pessoal da escola. Excursão. E bota condicionamento físico pra subir a Serra! O jipe só leva a gente até o pé da montanha. O resultado final é que, mesmo andando 7km, não consegui subir o pico da Bandeira. Loser! hahaha! Mas valeu a pena, afinal já dizia Fernando Pessoa “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

Se me abrem um espaço, conto aqui um pequeno resumo de tudo. Ah não, tem coisas que não merecem ser contadas! Mas há algumas que eu quero escrever para poder guardar.

Ônibus engraçado. Paradas revigorantes. Três baratas no quarto, uma rã, uma maripousa e uma lagartixa. Acordar cansativo. Apreensão. Jipe descontrolado. Mirante lindo. Vista perfeita. Subida mais que exaustiva. Zumbido no ouvido. Pessoas muito cansadas. Pessoas passando mal. Losers ficaram pra trás. Terreirão é o lugar mais engraçado. Bichos atrás da gente. Bichos na gente. Guardas florestais gentis. Descida animada. Galerinha cantado. Pneu furado. Interior de noite. Picolé da Kibon. Mudança de quarto. Baralho. Piadas na TV. Sono, sono, sono demais! Desmaio. Brincadeiras. Interior de manhã. Nublado. Cachoeiras e quedas. Piscina. Fome, fome, fome! Almoço. Tchau. Ônibus. Amigos. Fim.

Não tenho nada a reclamar. Pedi algo surpreendente. Foi o que eu tive.

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I ♥ NY

Vocês podem até dizer que ando vendo demais It MTV, O diabo veste Prada e Gossip Girl, mas a verdade é que estou obcecada por Nova York. Gosto de tudo que se refira a cidade e não me canso mesmo de ver e ler coisas sobre ela. Li O diabo veste Prada esse ano (ganhei de aniversário!) e achei o máximo, não pela história (eu já tinha visto o filme), mas por sentir como é a vida naquela cidade. E que vida hein!

Não me entendam mal, não espero riqueza luxo, mas quero sentir aquela movimentação. Em NY é como se existisse sempre alguma coisa para se fazer, nada de tédio e mil surpresas no mesmo dia. Sei que pode parecer um sonho de criança, que idealiza uma cidade perfeita onde tudo acontece do jeito que ela sonha. Mas sejamos sinceros, Nova York é o centro do mundo!

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Não acaba no fim

Daqui a dois meses vou me formar no ensino médio. É uma grande coisa, ou pelo menos fazem a gente acreditar que é. Cheguei naquela parte do terceiro ano em que todo mundo fica triste e com aquele ar de “Ah! Tá acabando!”. Todo mundo fica querendo ser legal, pra que seja bem lembrado pelos amigos e pelas pessoas com quem conviveu na escola. De repente parece que vira uma obrigação fazer com que cada dia valha a pena, cada momento seja importante e que cada piada seja a mais engraçada.

A verdade é que temos medo do desconhecido, do futuro, e, principalmente, medo de perder o que temos. E o que é que temos mesmo? As amizades. Durante anos você convive com as mesmas pessoas, se acostuma a vê-las todos os dias, a falar sobre as mesmas coisas, a rir pelos mesmos motivos. E então isso parece que vai desaparecer.

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Eu X Futebol

Tenho uma amiga que é fã de futebol. Ela realmente ama jogar e assistir a qualquer jogo, não só pra ver os caras bonitos (minoria). Até hoje não sei como nos tornamos amigas porque eu odeio esportes. Odeio jogar porque sou um desastre. Aulas de educação física sempre foram um tormento: a bola vinha eu corria, chorava e gritava. Quando fiquei um pouco mais velha passei só a gritar, mas nunca consegui pegar a bola, talvez porque nunca tentei de verdade.

Sempre fui muito parada, não gostava de brincar de bola, muito menos de correr (pega-pega nunca foi o meu forte). Na escola além de me zuarem o tempo todo por eu ter medo da bola, já gerei muita discórdia (time que tem a Jéssica não ganha!) e era sempre a última a ser escolhida. Minhas amigas sempre tentaram ser compreensivas, mas eu acabava ouvindo “Por que você não tenta pegar a bola?” ou “Pelo amor de Deus! Tenta jogar Jéssica!”. Eu só não dava uma boa resposta nelas porque elas me salvavam das bolas que vinham na minha direção.

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